o mercado e são silvestre, por ssru

O autocarro não passava, tinha sido assim toda a manhã, mas depois, ao fim da tarde estava muito pior. Perguntámos à condutora do autocarro se já tinha chamado o reboque ou a polícia, ao que esta respondeu que sim: “o reboque chamei quando arranquei o primeiro retrovisor lá atrás e a polícia já cá esteve mas disse que não podia fazer nada…”

O Mercado estava fenomenal neste primeiro dia, aliás o palacete continua espantoso e qualquer evento que ali se faça ganha uma magia incomum. Voltar a entrar naquele espaço onde se respira ainda o ar burguês da Cidade é uma sensação única. Chega a ser incompreensível como tem resistido à voracidade especulativa e não foi ainda ‘privatizado’ e demolido para dar lugar ao que de ‘melhor’ se sabe fazer nesta cidade.

Mas o valor do mercado desceu vertiginosamente quando nos deparámos com aquela situação caótica de trânsito para a qual não existe justificação. Tudo isto era previsível e nenhuma organização tem o direito de se abster de assumir as responsabilidades quando projecta para a vizinhança de uma maternidade um evento daquela magnitude, sem assegurar que existem condições – ou estacionamento suficiente ou fiscalização – para que este se realize. As ruas são estreitas e de sentido único, sendo utilizadas para se chegar às diferentes unidades hospitalares da zona, mas o palacete tem muito espaço para os expositores estacionarem, enquanto os visitantes poderiam ter usado o parque em frente que se encontrava vazio (pura logística que se ultrapassa ou não se faz o mercado). Vimos uns vendedores a carregar os produtos desde as garagens próximas ou dos estacionamentos autorizados na envolvente, mas uma grande parte deles estacionou no passeio e com “modos de quem está a trabalhar”, ou seja, com todo o direito de ali estarem sem qualquer respeito pelos restantes cidadãos. Assistimos ainda a ambulâncias em emergência a fazerem marcha atrás para darem a volta, carrinhos de bebé a circularem pela faixa de rodagem, idosos quase reféns dentro de suas casas com carros à porta a impedir a passagem e tudo isto é intolerável.

Deficientes cívicos há em todo o lado e a Aninhas sabe disso. Pior está quem lhe autorizou que realizasse ali o Mercado, ainda para mais, dois dias seguidos. Certamente foi essa gente irresponsável que dirige esta cidade e que não faz a mínima ideia do impacte que isto tem na vida das pessoas. Cada vez menos se percebe para que servem alguns elementos (algumas maçãs) das autoridades policiais. Como é possível que não pudessem fazer nada neste caso e abandonarem o local? Desde logo, reunir meia dúzia de cidadãos e arrastar a viatura do meio do caminho para o autocarro e restante trânsito passar! Depois logo se veria se lhes apetecia passar multas ou ver o futebol que estava quase a começar na TV. Quanto à nossa certificada polícia municipal não percebemos para que serve mesmo!

Impotentes para contribuir para a resolução de tal problema ainda fizemos um apelo a todos os que visitassem o Mercado no Domingo, para deixarem o carro arrumado em local próprio, se não pudessem fazer o mesmo que nós e irem a pé. Acreditem que mesmo sem sítio para colocar os pés, aquele evento valia bem a pena, foi um espectáculo, com coisas lindas e boas, algumas bem baratinhas, com música ambiente, comes e bebes, etc.

Eis, que toda a nossa fé na espécie humana cai por terra, quando vemos os preparativos para a passagem da corrida do papa e o encerramento de todas as ruas adjacentes, apinhadas de viaturas, num domingo ao fim de tarde. Isto tudo pela acumulação da S. Silvestre do Porto com a realização do Mercado no mesmo local, parecia saído de um pesadelo surreal. Acreditem, a prova, realizada a 18 de Dezembro e não no próprio dia 31 (sabe-se lá porquê?), teve este ano a infeliz passagem pelas vias de acesso a uma maternidade e um hospital central! Ideia tão estapafúrdia que só cabe na cabeça de algumas pessoas irresponsáveis, pagas para zelarem pela segurança e protecção civil dos cidadãos.

Se acham que estamos a exagerar, coloquem-se no lugar de uma grávida com dores de parto e águas rebentadas; ou na pele de um recém-nascido com problemas respiratórios, a necessitarem de cuidados especiais, presos dentro de uma ambulância parada no trânsito, dezenas de minutos. Será que havia mesmo necessidade?

assim assinalada (H), mais parece a "corrida dos hospitais"

os desalinhados, por ssru

Não seremos todos um pouco desalinhados? Que espessura tem o véu que nos separa deste mundo paralelo?

Caros,

Conheço a Maria faz mais de quinze anos, desde o tempo em que trabalhei na Ribeira onde a Maria era visita diária. Sempre senti uma afinidade por pessoas desalinhadas socialmente. Ao ver a sua fotografia e ler estas linhas não pude deixar de me sentir reconfortado e emocionado. Não sabia da sua ausência e a reacção que tive foi sorrir, gosto do seu ar masculino e mais cuidado. Nunca lhe ofereci uma sopa, quem sabe um dia possamos comer uma juntos.

Conheço a Maria como conheço muitas outras pessoas que vagueiam pela nossa cidade, nas fotografias reconheço algumas delas.

Voltei a pensar na Zélia, que não vejo faz muito tempo, não tenho ido para a zona de Cedofeita, espero que esteja bem e que continue a dizer, ‘ó amor dá-me um cigarro’

Depois penso no Sr. Francisco que costuma estar em Passos Manuel, no rapaz que parece um gato que vive pela Praça dos Poveiros e em tantos outros.

Conheço muitos dos locais onde pessoas dormem na rua, costumo olhar mais para esses do que para a gente vulgar, que os mesmos finge não ver.

Sempre que me cruzo com uma destas pessoa na rua sinto que revejo um velho amigo, com alguns falo, outros apenas fico atento.

Faz duas semanas que o Cinema Batalha tem duas pessoas a viver na sua entrada.

Estes são os meus amigos, já que os que tinha, os socialmente aceites, deixaram de aprovar o meu caminho e afastaram-se ou eu próprio o fiz. Estes são os meus concidadãos, com os quais sinto afinidade, apesar das regalias com as quais ainda vivo.

A estes junto todos aqueles que escuto em cafés rascas, tascas, Praças e Jardins, pessoas desprezadas com quem gosto de partilhar o meu tempo.

É com elas que estou, são das poucas pessoas com quem estou realmente, juntos combatemos a nossa solidão e quando regresso a casa venho reconfortado por sentir que somos só isso, seres solitários, não cidadãos, mas ainda humanos.

Cordialmente, Francisco Félix – Porto, Dezembro de 2011

p.s. roubei a vossa fotografia para partilhar no rapaz, com a devida referência.

a não-cidadania #7, por ssru

A Maria tinha desaparecido, por dias, das ruas do Centro Histórico. As notícias de boca diziam que tinha caído redonda no meio do chão, inanimada. Morreu. Fazíamos-lhe o luto recordando a mulher bem-parecida que tinha sido e que se transformou em poucos anos, devido às drogas, ao abandono das ruas, ao desmazelo e desarranjo do corpo cada vez mais franzino e nauseabundo. Falámos da família que perdeu, a filha que não a reconhecia, que se licenciou e que já a tinha enterrado em vida, o irmão que lhe fechava a porta, cansado dos desvios sem fim da Maria. Recordámos os sustos que nos pregava ultimamente quando nos arrancava da calçada com um grito desprevenido, a pedir uma esmola insistente. Falámos dela e de tantos outros como ela que deambulam pelas vielas do Centro Histórico, vivem em ruínas arrombadas a combinar com as suas condições de vida. Mas não, a Maria não tinha morrido, apenas desfalecido e levada para o Magalhães Lemos, onde a trataram, lavaram e vestiram roupas que parecem de homem pronto para voltar para a fábrica. Isso deixou-nos ‘sossegados’ por parecer que ainda existe uma outra possibilidade de salvação, para ela e para nós.

A ideia de salvação através da salvação de outros em piores condições do que nós, é algo que sempre perseguiu o ser humano. Senão, atentem a isto: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Trata-se do revelador e primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se encontram consagrados os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos.

Vem isto a propósito desta popular e muito requisitada série de artigos que catalogámos como não-cidadania. O não-cidadão é todo aquele que não exerce a cidadania e quase sempre, de uma forma preconceituosa, vem à nossa mente a imagem de um sem-abrigo ou vagabundo. Para contrariar esse estereótipo, reparem no cuidado que tivemos em mostrar, nos seis artigos anteriores, que existe outro tipo de não-cidadão, aquele entranhado em cada um de nós. Aproveitando a história da Maria e o facto de se comemorar a 10 de Dezembro o Dia Nacional dos Direitos Humanos, pretendemos equacionar o paradoxo de existir dentro desta Cidade um grupo de cidadãos, que toleramos, que ignoramos, mantemos no radar da nossa indiferença, a quem distribuímos umas sopas e uns cobertores quando nos interessa e que nos fazem sentir que falhamos enquanto Sociedade: na aplicação do conceito de fraternidade, devidamente estabelecido no artigo 1º da DUDH.

Na cerimónia de hoje, durante a entrega dos Prémios de Direitos Humanos 2011 da Assembleia da República, a Presidente do Parlamento criticou a falta de fraternidade dos países europeus na salvação de uma Europa dividida, numa altura em que a pobreza e o desemprego alastram: “A pobreza com o desemprego cresce no mapa do nosso descontentamento. Ela deixou de estar acoplada ao hemisfério Sul e ao subdesenvolvimento, alastra agora nos países do hemisfério Norte e interpela-nos a todos, poderes públicos, indivíduos e grupos. (…)”não há discurso de justiça sem direitos humanos, por eles e para eles todas as políticas públicas são feitas ou todas as políticas públicas devem ser feitas”, disse.

De acordo com um estudo da OCDE, o fosso entre ricos e pobres atingiu o nível mais elevado dos últimos 30 anos e Portugal está entre os países onde se registam as maiores desigualdades. Segundo o primeiro-ministro português, é preciso “corrigir” esta assimetria na maneira como Portugal souber “criar riqueza para futuro e não dívida, na maneira como as políticas públicas fazem a redistribuição da riqueza que é gerada – justamente através das políticas sociais – mas também através da justeza dessas políticas, garantindo uma efectiva igualdade de oportunidades. (…) E que aqueles que realmente precisam são aqueles os primeiros a obter os apoios que nós temos, que na sociedade histórica umas vezes é maior, outras vezes é menor. No momento presente é menor mas até por essa razão temos que ser extremamente cuidadosos na maneira como distribuímos o pouco que temos”, alertou.

As nossas ruas são povoadas por gente sozinha, histórias cinzentas e sempre iguais, testemunhos da nossa não-cidadania. Nós – os cidadãos – permitimos.

o risco sistémico, por ssru

“Na Suíça, ao contrário de Portugal, não há reformas de luxo. Para evitar a ruína da Segurança Social, o governo helvético fixou que o máximo que um suíço pode receber de reforma são 1700 euros. E assim, sobra dinheiro para distribuir pelas pensões mais baixas.” Programa Hoje-RTP2, Reformas na Suíça – 2010-11-10 10:40:07.

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O primeiro-ministro italiano, recém-nomeado, decidiu prescindir do seu ordenado dando assim um claro exemplo de sacrifício perante a humilhante crise económica em que a Itália se vê mergulhada, tal como a restante Europa. Podemos contestar a inocuidade da opção, podemos alegar que, se o fez, é porque não precisava, mas a mensagem que Mario Monti pretendia transmitir tem um carácter específico e um público seleccionado. Ao anunciar ao país a adopção de um novo plano de austeridade, disse: “No momento em que exigimos sacrifícios a todos os cidadãos, parece-me ser meu dever renunciar ao meu salário”. Com esta atitude expôs-se a ele ou aos seus colegas italianos a uma situação confrangedora?

Em Portugal já houve alguns casos parecidos, como aquele que foi tratado como pitoresco pelos seus pares, de um deputado da Assembleia da República, dos lados de Aveiro, que ousou pretender devolver uma qualquer percentagem ou subsídio a que tinha direito e que considerava excessivo. Ao saber-se pela comunicação social, fez-se o devido alarido e tratou-se de seguida do respectivo enterro politico, como se fosse um mero fantoche exibicionista.

Mas a “grande lata” dos helvéticos ultrapassa toda a razão, senão vejamos: “(…) Garantir uma reforma com dignidade, ou seja, com casa, com uma boa alimentação, com cuidados de saúde e até algum dinheiro para gastar, em vez de premiar com reformas de milhares de euros quem já ganhou muito durante toda a vida. (…) Nas pessoas que educaram crianças, há bonificações de taxa educativa, que são rendimentos efectivos. Esse é o primeiro elemento que irá permitir calcular a reforma e dar rendimentos a uma pessoa, mesmo que não tenha trabalhado (…)” por razões familiares. Sobretudo não existem acumulações de reformas.

Depois do artigo anterior sobre esta triste matéria, somos chegados à pergunta seguinte: e em Portugal? Será que os nossos políticos estão com medo do risco sistémico que tal medida implicaria nas suas tristes vidinhas de morgados? Porque razão esta notícia não percorreu os principais noticiários deste alegre país-à-beira-mar-plantado? Terá sido para evitar o contágio? Esta notícia merece a vossa atenção até ao final.

as pontes da ignomínia, por ssru

[escusam de procurar] Ignomínia significa “grande afronta ou desonra, infâmia, opróbrio” e, neste caso, está espelhada nas vontades políticas dos autarcas das duas cidades, ‘algemadas’ pelas pontes que as unem, sobre o Douro final.

Andávamos nós, entretidos a recolher o material para a feitura deste artigo, à medida que iam saindo notícias, desgarradas, nos ‘media’ sobre umas e outras pontes quando, no fim-de-semana passado, surge no Expresso um trabalho da jornalista Isabel Paulo, que põe em causa a pertinência da publicação desta nossa epítase.

No último parágrafo do seu artigo “As pontes que ninguém quer”, a jornalista consegue estabelecer o paradoxo que existe entre a recusa de manutenção e, até (imagine-se!), de titularidade de três das pontes do Douro, com o sonho de construção de quatro novas travessias, algo que nenhum ‘media’ teve ainda a coragem e sentido de dever público de fazer, colocando directamente tal questão aos néscios autarcas. Acrescente-se que o desejo de novas pontes não é monopólio do autarca de Gaia, pois também o nosso nº 1 já teve ocasiões para expressar a necessidade de deixar a sua marca. Ele é o caso da ponte pedonal que a SRU queria para ligar as duas ribeiras, que resultou num dispendioso “Concurso de Ideias para a Frente Ribeirinha” cujo projecto vencedor as propunha aos pares. Lembram-se?

A ponte ferroviária Maria Pia encontra-se, há 20 anos, sem qualquer utilização que lhe dê sentido, desde que os comboios passaram a atravessar o Douro pela ponte S. João. Depois de vários anos ao abandono, a REFER decidiu, em 2009, desembolsar cerca de 2,4 milhões de euros em obras de reparação, que incluíram hidrodecapagem e pintura. Altura em que a empresa responsável por equipamentos ferroviários assegurou que tinha reiniciado conversações com as câmaras do Porto e de Gaia para desenvolver o projecto de uma travessia ‘ciclo-pedonal’, idealizado em 2005. Até hoje, o processo nunca saiu do papel.

A ponte rodoviária do Infante D. Henrique vê a sua situação a arrastar-se desde Outubro de 2002, quando após a conclusão das obras de construção, os dois municípios assumiam que receberiam o respectivo domínio e manutenção, algo que nunca veio a acontecer, apesar de esta estrutura estar inscrita em vias municipais não classificadas no Plano Rodoviário Nacional, logo, da responsabilidade dos municípios. Tornou-se então necessário vir o Tribunal de Contas recomendar que as partes cumpram ou renegociem o protocolo que celebraram, de livre e espontânea vontade, com a Metro do Porto, assumindo a titularidade dominial da Ponte Infante D. Henrique e respectiva responsabilidade pela sua manutenção e conservação, para a qual esta empresa pública já desembolsou, entre 2004 e 2007, 2,1 milhões de euros (juntamente com a Ponte Luiz I). Há dois anos que a Ponte do Infante não é vistoriada ou reparada.

A Ponte Luiz I, que quase ninguém reparou ter cumprido 125 anos desde a sua inauguração, vê-se envolvida neste lamaçal por arrasto, desde que a Metro do Porto ocupou o tabuleiro superior com a linha amarela, sem se conseguir libertar do encargo de manutenção do tabuleiro inferior, ainda que esta estrutura continue a integrar a Rede Rodoviária Nacional, sendo, por conseguinte, da alçada da EP – Estradas de Portugal. A EP alega que com a passagem das estradas da marginal fluvial para o domínio municipal, sendo a ponte peça fundamental na estruturação do trânsito urbano e ferroviário ligeiro entre as duas cidades, não deve continuar a gerir a travessia.

Mas vejamos o que dizem os nossos merecidos autarcas sobre este assunto: «”A manutenção de pontes exige ‘know-how’ específico que dificilmente pode ser encontrado no seio das autarquias”, justifica Gonçalo Gonçalves, vereador do pelouro do urbanismo portuense, para quem a Câmara do Porto não poderia ser a única a ficar com o ónus da manutenção, depois da revogação do protocolo pelo município de Gaia. Rui Rio defende que as pontes devem ser integradas no plano nacional a cargo da EP». Como é? Mas então como é que fazem as outras cidades portuguesas, ou as estrangeiras. É que não se lê este tipo de alarvidades em mais lado nenhum!

Continuemos para melhor: «Firmino Pereira, vice-presidente da Câmara de Gaia, enjeita assumir “custos de pontes que não são obra nem propriedade da autarquia”. O número dois de Menezes concede, no máximo, assumir a partilha de custos da iluminação das duas estruturas, num contrato futuro com a Metro, a EP e o Porto». Hum? Baralhou! Mas, mas, mas… as pontes têm mesmo que ser feitas por vocês?

Vamos lá recapitular a razão da pertinência deste nosso artigo, que ainda nenhum jornalista se predispôs a auscultar da mesma forma: a REFER, a EP, a Metro do Porto e sobretudo a Câmara de Gaia e a Câmara do Porto, andam a gozar com a nossa cara, a afrontar os seus munícipes, a desonrar o património que os nossos antepassados nos deixaram, numa atitude digna da mais vil infâmia. Afinal o que fizemos para merecer este tipo de gente? A resposta só pode ser uma: NADA… e com isso deixamos que estes incapacitados subam à tona e disponham porcamente de um bem comum.